2011-03-11
2.ª edição decorre até meados de 2012
Entre 2008 e 2010, o Q3 envolveu 110 organizações do 3.º Sector/Economia Social das regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve. Atualmente, o projeto conta com 89 entidades beneficiárias numa segunda edição, a decorrer até meados de 2012.
Só a MINHA TERRA foi a entidade promotora de intervenções junto de 30 organizações na fase 2008-2010 (10 no Norte, 10 no Centro, cinco no Alentejo e cinco no Algarve), e mais 24 na atual edição (6 Norte, 12 Centro e 6 Alentejo). Entre estas, encontram-se 15 Associações de Desenvolvimento Local (ADL) na fase 2008-2010 e quatro presentemente.
Ao participarem no Q3, ADL, fundações, cooperativas, organizações não-governamentais, instituições de solidariedade social, entre outras entidades que compõem a Economia Social, vão desenvolver as suas competências, melhorando a qualidade das suas prestações, a eficácia da gestão e contribuindo para a sua competitividade e sustentabilidade.
Cada entidade participa numa intervenção realizada de acordo com um modelo com várias fases (seleção, diagnóstico, plano, implementação de medidas, avaliação e revisão do plano), baseado em atividades de consultoria e formação, definidas e implementadas à medida.
A intervenção nas entidades beneficiárias, com uma duração variável entre nove a 12 meses, requer a participação ativa de toda a entidade intervencionada, dirigentes e colaboradores, nas várias fases da intervenção. As atividades são avaliadas externamente e validadas internamente, e todos os intervenientes têm competências certificadas para poder atuar de acordo com os procedimentos previstos, e de modo a garantir a qualidade e a eficácia da intervenção.
A mais-valia do modelo de intervenção Q3, assente em dois princípios básicos - participação e sustentação - é promover a melhoria das organizações e das pessoas que nelas colaboram, ao nível da gestão e do funcionamento interno, através de processos participativos e capacitadores que motivam para a mudança, inovação, criatividade e aprendizagem contínua.
Testemunhos de ADL
Os testemunhos de algumas ADL, evidenciados nos relatórios intermédios e finais do Q3, ilustram o sucesso do projeto que veio colmatar debilidades de um Setor de grande importância na sociedade portuguesa, que promove o desenvolvimento local, presta serviços de proximidade e cria emprego.
Para a SOL DO AVE, o diagnóstico «foi muito bem feito. O fator participação foi muito importante. Para pormos no papel as nossas preocupações. Olhar para dentro, definir uma estratégia operacional.»
As motivações de adesão ao Q3 são variáveis mas estão muito ligadas à vontade de superar lacunas e dificuldades e caminhar para um patamar superior. A associação AD ELO, por exemplo, regista «uma nova dinâmica, mais colaboradores e perspectivas de desenvolvimento futuro e sustentabilidade, orientação administrativa e avaliação de desempenho».
Após o Q3, as ADL sentem-se reforçadas e melhor preparadas, com novas valências e mais sustentabilidade. A ADD traça um quadro de «crescimento sustentável, respostas diferenciadas, consolidação do trabalho, com qualidade». O Q3 gerou «dinâmicas que vão permanecer», como por exemplo, uma reunião semanal com toda a equipa para reflexão sobre o trabalho, a definição de uma metodologia de avaliação e desempenho e de um manual de acolhimento de colaboradores. Instrumentos de mudança, que a associação está a implementar já este ano.
Para a MONTE, os objectivos a curto prazo passam por «trabalhar mais a área da cooperação para o desenvolvimento, valorizar o nosso conhecimento e capacidade de trabalho, ser mais ambiciosos, reunir meios para fazer trabalho de animação territorial e ganhar autonomia financeira, vendendo melhor aquilo que sabemos fazer».
Pela percepção positiva do projeto, pela oportunidade que proporcionou às organizações para melhorar, "para nos voltarmos para nós próprios» (MONTE), a satisfação das expectativas e as mudanças geradas, o Q3 está a deixar uma marca no 3º Setor.
O Q3 é dinamizado por uma parceria que congrega um conjunto de sete entidades com competências específicas e complementares entre si, motivadas por uma estratégia de trabalho baseada na cooperação, organização e solidariedade entre os seus membros e com forte potencial de disseminação, e que começou a trabalhar em 2001 através do projeto C3 - Consultoria para o 3º Sector, apoiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL. O projecto atualmente é financiado pelo POPH - Programa Operacional do Potencial Humano.
Terra Viva 2019A 3.ª edição do programa Terra Viva da Antena da TSF deu voz e ouvidos a 54 promotores e promotoras de projetos, beneficiários da Medida LEADER do PDR2020 através dos Grupos de Ação Local do Continente, entre os dias 3 de junho e 9 de julho de 2019. |
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A ELARD, constituída por redes nacionais de desenvolvimento rural, congrega Grupos de Ação Local gestores do LEADER/DLBC de 26 países europeus. A MINHA TERRA foi presidente da ELARD no biénio 2018-2019. |
54 Projetos LEADER 2014-2020 Repertório de projetos relevantes e replicáveis apoiados no âmbito da Medida 10 LEADER do Programa de Desenvolvimento Rural 2020 elaborado pela Federação Minha Terra. |
Cooperação LEADEREdição da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Federação Minha Terra, publicada no âmbito do projeto “Territórios em Rede II”, com o apoio do Programa para a Rede Rural Nacional. |
O livro “Receitas e Sabores dos Territórios Rurais”, editado pela Federação Minha Terra, compila e ilustra 245 receitas da gastronomia local de 40 territórios rurais, do Entre Douro e Minho ao Algarve.
[ETAPA RACIONAL ER4WST V:MINHATERRA.PT.5]