Acordo sobre o orçamento comunitário 2014-2020 e reforma da PAC As três instituições da União Europeia (Comissão,
Conselho de Ministros e Parlamento) chegaram,
esta quarta-feira,
26 de junho,
a um acordo sobre o orçamento comunitário para 2014-2020.  A partir de segunda-feira,
os eurodeputados reúnem-se em sessão plenária para discutir o acordo alcançado no Luxemburgo,
que terá de ser aprovado por uma maioria qualificada dos 754 eurodeputados do Parlamento Europeu. Prevê-se que Portugal vá receber cerca de 27,8 mil milhões nos próximos sete anos,
menos 9,7% do que entrou no país entre 2007 e 2013. Foi também tornado público o acordo da União Europeia para a Reforma da PAC.
A nova PAC dará mais liberdade aos Estados-Membros para decidir sobre a sua aplicação em cada território,
o que remete,
agora a atenção para o desenho dos Programas de Desenvolvimento Rural para 2014-2020. O governo português mostrou-se satisfeito com o acordo,
com o secretário de Estado da Agricultura,
que representou o Governo nos dois dias de negociações,
a assegurar que “o sector pode continuar a trabalhar”.
Em declarações em Bruxelas,
José Diogo Albuquerque disse que “conseguiu-se evitar e mitigar a instabilidade que havia nas propostas iniciais da Comissão (...) e trazer algo que vai permitir à nossa PAC ter um reequilíbrio,
mas controlado". O secretário de Estado da Agricultura disse ainda que Portugal assegurou vários ganhos,
passando a dispor de instrumentos,
no quadro da nova PAC para 2014-2020,
que lhe permitirão mesmo "fazer um novo programa melhor que no passado,
mais simples e com uma entrada mais rápida em funcionamento". O eurodeputado português Luís Capoulas Santos,
negociador do Parlamento Europeu para a Reforma da PAC,
também expressou a sua satisfação em relação ao resultado das negociações entre as três instituições comunitárias,
ainda que lamentando a falta de acordo sobre os envelopes nacionais de ajudas. Dacian Ciolos,
Comissário Europeu responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Europeu,
mostrou-se igualmente satisfeito com este acordo “que dá à Política Agrícola Comum uma nova direção,
que atende melhor às expetativas da sociedade,
e levará a mudanças profundas: tornar os pagamentos diretos mais justos e mais verdes,
reforçar a posição dos agricultores no seio da cadeia alimentar,
e tornar a PAC mais forte e transparente”,
contribuindo decisivamente para o objetivo geral de promover um “crescimento inteligente,
sustentável e inclusivo”. A PAC continua a ser uma das mais importantes políticas da União Europeia e representa quase 40 por cento do seu orçamento.
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MINHA TERRA na FIA 2013 A participação na 26.ª edição da Feira Internacional de Artesanato,
que se realiza de 6 a 14 de julho,
na FIL,
em Lisboa,
em conjunto com as Associações de Desenvolvimento Local associadas,
pretende divulgar e promover projetos e iniciativas apoiadas no âmbito da Abordagem LEADER. | |  | O stand,
no Pavilhão 3,
será dinamizado por artesãos e produtores dos territórios de intervenção das Associações de Desenvolvimento Local,
que aproveitam a oportunidade para dar a conhecer as artes e ofícios tradicionais mas também a enorme e diversificada oferta gastronómica do mundo rural. No artesanato,
destacam-se as presenças do Portugal Rural e E-Arte.
Depois da estreia no ano passado,
o Portugal Rural - projeto que resulta de uma parceria alargada de 10 ADL - volta a associar-se ao evento,
apostando na divulgação de peças de artesanato das regiões abrangidas pela parceria,
reforçando assim o seu papel de promoção dos produtos regionais em territórios urbano. O E-ARTE - projeto no âmbito da cooperação LEADER que visa apoiar pequenas associações e cooperativas de artesãos -,
reunirá um conjunto significativo de peças,
das mais tradicionais às mais contemporâneas e originais,
aproveitando ainda a ocasião para lançar os guias de artesanato das serras de Montemuro Arada e Gralheira,
e Vale do Minho e o portal e.artesanato.com. Outras ADL prometem trazer animação ao stand da MINHA TERRA,
proporcionando aos visitantes a possibilidade de,
por um lado,
ver ao vivo artesãos a trabalhar e,
por outro,
provar e degustar genuínos sabores do mundo rural português. A FIA 2013 irá juntar 140 artesãos de todo o país que terão ainda a oportunidade de ver o seu talento reconhecido nos concursos Prémio Nacional do Artesanato e no Prémio Artesanato Tradicional e Contemporâneo. “ENTRELAÇAR - As artes de trabalhar e entrelaçar fibras vegetais” é o tema da edição deste ano da FIA - considerada a maior feira de artesanato da Península Ibérica e a segunda maior da Europa -,
que celebra 25 anos.
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