MINHA TERRA na Feira Nacional de Agricultura Um workshop e um seminário assinalam a participação da MINHA TERRA na 48ª Feira Nacional de Agricultura,
a decorrer em Santarém até domingo 12 de junho.
Na Nave A do CNEMA,
um stand reafirma,
de forma permanente,
a missão da MINHA TERRA e das 53 ADL federadas que,
através do LEADER,
dinamizam os Territórios Rurais. O worhshop dedicado à cooperação para o desenvolvimento,
organizado com a colaboração da Rede Rural Nacional (RRN),
juntou cerca de 30 Grupos de Ação Local (GAL) do Subprograma 3 do PRODER,
esta segunda-feira,
6 de junho. O seminário,
sobre o LEADER no quadro da PAC pós-2013,
numa realização conjunta com a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal),
contou com 120 participantes,
entre outros,
dos GAL,
da RRN,
da CAP e da MINHA TERRA,
na terça-feira,
7 de junho. No primeiro,
falou-se da cooperação portuguesa e o apoio à sociedade civil,
na perspetiva do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD),
da cooperação na estratégia e intervenção do MONTE,
ACE/GAL do Alentejo Central,
e de projetos de cooperação LEADER aprovados com os PALOP e outros países do Sul. | | 

 | No segundo,
do LEADER: a situação atual,
no Subprograma 3 do PRODER,
pela mão da Gestora do PRODER,
e nos Programas de Desenvolvimento Rural,
pela DG AGRI (Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural) da Comissão Europeia.
E o futuro: qual o lugar do LEADER nos fundos europeus e quais as perspetivas da sua aplicação pós-2013,
na perspetiva da DG AGRI e do MADRP (Ministério da Agricultura,
do Desenvolvimento Rural e das Pescas).
E ainda da avaliação do LEADER,
por um especialista na matéria - António Oliveira das Neves. Sobre a Cooperação - que se suscita (ainda) algumas dúvidas também gera muito entusiasmo - espera-se que seja bidirecional,
descentralizada,
concreta,
dinâmica,
participada… Em duas palavras,
Olhos nos Olhos.
Pois,
sem cooperação não há desenvolvimento. Sobre o LEADER: se,
por um lado,
esta abordagem única (territorial,
multisectorial,
inovadora,
descentralizada e em rede),
que conta já com 20 anos de prática e muitos adeptos,
goza de uma imagem positiva,
por outro,
no quadro pós-2013,
é tempo de reflexão,
aprofundada e partilhada,
para recuperar a versão “original” do LEADER,
atualmente enleado num sem número de regras burocráticas. Hoje,
a cooperação é a matriz das ADL; é uma das áreas em que mais apostam e mais expectativas gera.
As metodologias nem sempre são as mais eficazes,
a moldura de financiamento nem sempre adequada mas a ambição é legítima.
A cooperação não é um trabalho extra; é uma oportunidade para partilhar,
aprender e alargar os territórios.
Preparar o futuro é integrá-la nas Estratégias Locais de Desenvolvimento. E se o momento é de mudança,
é também de oportunidade,
para defender as temáticas relacionadas com o desenvolvimento rural na agenda pública,
como defendeu a presidente da MINHA TERRA,
Regina Lopes.
E,
se não há dúvidas quanto à especificidade desta Abordagem/Metodologia para fazer desenvolvimento rural - como,
aliás,
denunciam os números avançados pela Gestora do PRODER,
Gabriela Ventura,
num ponto de situação do Subprograma 3 do PRODER/Abordagem LEADER,
o que está em jogo é como operacionalizar o LEADER nos fundos europeus pós-2013. Preparar o futuro do LEADER é um desafio partilhado,
de forma a encontrar respostas e soluções comuns,
através de um debate alargado,
como também sublinharam Regina Lopes,
Pedro Brosei da DG AGRI,
e Manuela Azevedo Silva,
Diretora-adjunta do GPP/MADRP.
É "olhar para as nossas organizações”, disse Regina Lopes,
pois “a nossa maior responsabilidade é para com os nossos territórios,
com as pessoas”.
É potenciar o valor acrescentado das sucessivas gerações do LEADER,
em busca da especificidade LEADER,
revisitando as características da Abordagem LEADER e atualizando-as,
por forma a ganhar espaço,
na opinião de António Oliveira das Neves. Preparar o futuro é trabalhar num quadro de profunda reflexão e debate,
através de um diálogo construtivo e fazendo uso do capital de experiência de 20 anos da Abordagem LEADER que não pode ser,
de forma alguma,
desperdiçado.
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