GAL assinam contratos para a gestão das Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária Foram 54 os contratos assinados entre as Autoridades de Gestão dos Programas financiadores e os Grupos de Ação Local rurais,
num total de 242,2 milhões de Euros de Fundos da União Europeia.
A cerimónia realizou-se no dia 27 de Janeiro no Teatro Cinema de Ponte de Sor.
A Cerimónia de Assinatura dos Contratos para a gestão das Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC),
contou com a presença do Primeiro-Ministro,
António Costa,
do Ministro do Planeamento e Infraestruturas,
Pedro Marques e do Ministro da Agricultura,
Florestas e Desenvolvimento Rural,
Luís Capoulas Santos.

Após a intervenção de Hugo Hilário,
Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor,
que deu as boas vindas aos presentes com uma breve caracterização do concelho,
foi exibido o filme PORTUGAL 2020 GAL - Grupos de Ação Local | Intervenções de Desenvolvimento Local de Base Comunitária – DLBC produzido pela AD&C Agência para o Desenvolvimento e Coesão que apresenta o instrumento DLBC,
os Grupos de Ação Local e os projetos e resultados no âmbito das suas intervenções.

Isabel Benedito,
em representação da ESDIME e Miguel Ventura,
em representação da ADIBER testemunharam a experiência destas entidades respetivamente na região da Beira Serra e do Alentejo Sudoeste na gestão do programa LEADER que nas palavras do presidente da ADIBER "dá respostas concretas aos pequenos empreendedores e a quem não reúne condições para aceder às oportunidades que estão distantes,
num manifesto e significativo contributo para a promoção da inclusão,
para o combate à pobreza e para o fortalecimento do tecido produtivo local." Em ambas as intervenções são evidentes os indicadores de resultados relevantes para os territórios,
ao nível das ideias transformadas em projetos apoiados e dos empregos criados e mantidos.
Isabel Benedito,
destaca como "elemento diferenciador fundamental é a visão integrada e agregadora" e "o posicionamento da própria ESDIME,
bastante enraizada e reconhecida no território por uma intervenção que conta já com 27 anos,
e que encara o desenvolvimento como um todo,
pessoas,
recursos,
social e económico,
direitos e cidadania".

A presidente da Federação Minha Terra,
Regina Lopes,
congratulou-se com a realização desta cerimónia e afirmou que agora "é fundamental que o lançamento das medidas avance nos territórios e que se recupere o tempo perdido",
após um período de transição de dois anos e meio que "representou imensas perdas para os territórios e para as comunidades rurais".
Regina Lopes identificou alguns pontos críticos à implementação do DLBC,
apelando à atenção de todos para a sua resolução,
nomeadamente às Autoridades de Gestão dos diferentes programas e fundos,
uma vez que "complexidade dos territórios rurais requer abordagens coerentes e integradas".
A presidente da Minha Terra,
alerta para a redução das verbas afetas às Estratégias dos GAL em relação ao programa anterior e reafirma a importância de um "modelo de governação assente na participação da sociedade civil e mobilizadora da articulação entre entidades públicas e privadas".
Num momento simbólico,
foram assinados dois contratos,
um relativo ao GAL Alentejo Central,
que conta com um financiamento de 9,2 milhões de euros,
e outro relativo ao GAL ADRAT – Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega,
com um financiamento de 5,8 milhões de euros.
A assinatura dos outros 52 contratos decorreu antes do início da cerimónia com a presença dos Secretários de Estado do Desenvolvimento e Coesão,
Nelson de Souza e das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Amândio Torres.
Fazer chegar recursos às pessoas,
foi um dos motes utilizados pelo Primeiro-Ministro no discurso de encerramento da sessão. "A nossa estratégia é utilizar os fundos comunitários para realizar uma série de micro e pequenos investimentos,
que nos permitem fazer chegar os recursos às pessoas nos territórios,
que nos permitem canalizar recursos para o máximo de projetos concretos que vão ajudar a colocar o País na rota do crescimento económico sustentável",
afirmou António Costa.
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